Um Campo de Sangue
Vincent Cheung
A Bíblia ensina o arrependimento, e se você se recusar a ensinar arrependimento a um pecador, então o sangue dele estará em suas mãos, mesmo que ele não tenha se arrependido. Seu abandono do dever é base suficiente para atribuir a você a culpa pela condenação do pecador. O próprio Deus explicou isso (Ezequiel 33:1–9).
Pelo mesmo princípio, a Bíblia ensina a cura, e se você se recusar a ensinar a cura a uma pessoa doente, a morte dela estará em suas mãos, mesmo que ela não creia ou se recupere. Seu abandono do dever é base suficiente para atribuir a você a culpa pela morte da pessoa doente.
Portanto, todos aqueles que afirmam ser cristãos, mas que não endossam a cura milagrosa pela fé em Cristo, são assassinos em massa. Esta é uma aplicação direta de um princípio bíblico. Não envolve especulação, porque é irrelevante se algum enfermo teria sido curado, visto que o pecado é deixar de falar às pessoas sobre a cura e de orar pela cura delas.
Qualquer um que tenha a oportunidade de falar sobre Jesus Cristo, mas que não ensina sobre a cura pela fé nele, ou mesmo contra ela, é um assassino em massa. Qualquer um que seja contra esta doutrina de cura, ou que atribui todo o assunto a alguma “vontade de Deus” desconhecida — quando este Deus soberano garantiu a cura por sua promessa — é um religionista sanguinário que explora o sofrimento das pessoas para promover sua agenda teológica. Ele é o pior tipo de escória.
Deus fez da igreja uma casa de cura, mas os cristãos fizeram dela um campo de sangue.
— Vincent Cheung. A Field of Blood. Disponível em Contract (2020), p. 103.