Redimidos de Todas as Doenças
(I)
Todas as enfermidades e moléstias conhecidas pelo homem estão incluídas, e muitas delas foram até mencionadas, especificamente, na “maldição da lei” (Dt. 28:15–62 e outras passagens). Em Gálatas 3:13, temos a declaração positiva de que “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Não poderíamos ter uma afirmação mais clara do que essa. Cristo, que nasceu debaixo da Lei, para nos resgatar, carregou a nossa maldição; portanto, nos resgatou de toda as enfermidades e moléstias. O texto afirma que foi na Cruz que Cristo nos resgatou da maldição da Lei. Em outras palavras, Ele nos resgatou das seguintes enfermidades, especificadas em Deuteronômio: “tísica” (tuberculose), “febre”, “quentura” [“inflamações”], “úlceras do Egito”, “hemorroidas”, “sarna”, “coceira”, “loucura” (“insanidade”), “cegueira”, “pragas”, “todos os males do Egito”, “toda enfermidade e toda praga que não está escrita no livro desta lei”. Isto incluiria câncer, gripe, caxumba, sarampo e todas as outras doenças modernas. Se Cristo nos resgatou da maldição da Lei e as enfermidades fazem parte da maldição, certamente Ele nos resgatou das enfermidades.
— F. F. Bosworth. Christ the Healer. Baker Books House, 9ª edição, 2000, pp. 37–38. Tradução: Luan Tavares.
(II)
Deus usa a doença como arma contra seus inimigos. Isso ocorre mais notadamente em guerras em que ele defendeu seu povo e lutou por eles. Por exemplo, algumas das pragas contra o Egito envolviam doenças. Mais tarde, ele incluiu as doenças na maldição da lei, e lembrou ao povo das doenças que trouxe ao Egito (Deuteronômio 28:21–22, 27–28, 35, 58–60). Ele listou doenças como febre, tumores, doenças de pele, doenças mentais, cegueira, aflições nos membros, doenças crônicas e assim por diante. E acrescentou: “O SENHOR também fará vir sobre vocês todo tipo de enfermidade e desgraça não registradas neste Livro da Lei, até que sejam destruídos” (v. 61). Assim, a maldição da lei incluía todas as doenças. Mas Paulo disse: “Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: ‘Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro’” (Gálatas 3:13). Portanto, Cristo nos redimiu de todas as doenças. O cristão foi redimido do câncer, artrite, cegueira, doença mental e todas as doenças, listadas ou não na Bíblia. Isto é o evangelho. Esta é uma boa notícia para aqueles que creem.
É claro que os teólogos desejam espiritualizar isso, para que possam evitá-lo completamente. Eles reclamam que os crentes ignorantes alegorizam a Bíblia, mas os teólogos são os piores transgressores. Estes seriam alguns dos mesmos eruditos que declaram que os cristãos não devem distinguir entre o espiritual e o físico, o sagrado e o secular, que Deus é para a vida toda. Hipócritas estúpidos. Para obscurecer sua incredulidade, eles espiritualizariam a redenção. Mas Paulo disse que fomos redimidos da maldição da lei, e não há como espiritualizar toda a maldição da lei quando Deus se referiu à pobreza, fome, guerra e as mesmas pragas que enviou ao Egito. Deus não destruiu o Egito espiritualmente ou figurativamente — as pragas eram físicas. A maldição da lei não se referia a febre espiritual, tumores místicos, doença cutânea metafórica, aflições articulares virtuais — não, eram doenças físicas. E Cristo nos redimiu da maldição da lei — sim, ESSA maldição. Portanto, Cristo nos resgatou de doenças físicas. Por que nem todo cristão experimenta cura completa? Paulo acrescentou que a bênção de Abraão é recebida pela fé (Gálatas 3:14).
Os religiosos farisaicos se ordenam para policiar o mundo cristão, alegando que as pessoas têm comichão nos ouvidos e falham em pregar o evangelho. Mas eles pregam isso? Eles pregam que Cristo nos redimiu da maldição da lei e que a maldição da lei incluía todas as doenças, listadas ou não listadas na Bíblia? Se eles pregam, então vamos nos unir e pregar este evangelho de cura, as boas novas de que Cristo nos libertou de todas as doenças, de que não estamos mais sob o poder das doenças. Mas se eles não pregam isso, então eles não pregam o evangelho, e eles não têm o direito de criticar outras pessoas. Na verdade, eles não têm o direito de se dirigir aos crentes, muito menos possuir diplomas e posições entre eles. Se eles pregam contra isso, eles são totalmente antievangelho e anticristo. Em vez de reverenciados como mestres e defensores da fé, eles devem ser envergonhados e condenados, até mesmo excomungados. Se Deus usasse alguma doença, ele a usaria contra pessoas como eles, para que a falsa doutrina deles se cumpra em seus próprios corpos.
— Vincent Cheung. Excerto de God and Sickness, disponível em Fulcrum (2017), pp. 78–81. Tradução: Luan Tavares.