Provisão: Os Níveis Universal e Particular
A provisão divina se manifesta nos níveis universal e particular. No nível universal, Deus provê para todas as criaturas. Nas palavras de Paulo, Deus é quem “a todos dá a vida, a respiração e tudo o mais” (Atos 17:25). Nas palavras de Jesus, Deus sustenta as aves e veste a erva do campo (Mateus 6:26–30). Embora seja tão regular e abundante, essa provisão não é garantida, uma vez que que é entregue sem conexão com a fé. No entanto, Deus tem uma provisão especial, pactual, para aqueles que aceitam as suas promessas e seguem o seu direcionamento. Esse é o nível particular. Como diz o Salmo 34, “Temei o SENHOR, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o SENHOR bem nenhum lhes faltará” (vv. 9–10).
Deus nos dá as suas promessas para que, no meio da crise ou da mediocridade, possamos sonhar com uma vida melhor. Por meio delas ele acende em nosso coração a fé, que é o material que ele usa para construir a nossa felicidade. Como são grandes e preciosas essas promessas! Infelizmente, nem todos compartilham do nosso entusiasmo, pois muitos dos que carregam o nome de cristãos rejeitam veementemente as palavras de Deus sobre provisão, diluindo o seu significado até que elas não prometam mais nada. Esse é o caminho para a miséria temporal e eterna. Se quisermos receber as provisões de Deus, precisamos aceitar a sua palavra como ela está escrita.
Os mandamentos de Deus são diretrizes para a prosperidade, o mapa para a abundância. Muitas pessoas são pobres simplesmente porque não obedecem a Deus. O caminho da obediência é o caminho para a riqueza. Embora a fidelidade total seja importante, os mandamentos sobre como lidar com dinheiro são cruciais. Há aqueles que desejam prosperar sem dar esmolas ou sem pagar o dízimo, e muitos que até consideram a prática da esmola uma perda e a prática do dízimo um rito abolido. Esses ladrões não receberão nada de Deus, senão para a própria condenação, ou para armazenarem para o justo. Quanto a nós, Deus e os necessitados terão o nosso dinheiro, e nós teremos a prosperidade de Deus e a gratidão dos homens.
— Gabriel Arauto
