O Pentecostes e o Poder do Espírito Santo
Aqui chegamos a um dos momentos mais importantes da história e da Bíblia e que tem total importância para o assunto da cura. Para compreendermos o que a descida do Espírito Santo significa para a cura bíblica, precisamos antes lidar com a questão do que é e do que representa a descida do Espírito Santo em si, e qual é a diferença que ela faz.
É evidente que a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes registrada em Atos 2 dividiu a história do povo de Deus. Existe um antes e um depois. A pergunta é: como era antes e como ficou depois? Por um lado, ninguém pode dizer que o Espírito Santo estava de todo ausente no Antigo Testamento. O Espírito Santo aparece diversas vezes fazendo muitas coisas. E, além disso, Deus é uma Trindade, e não é possível que Deus tenha falado e agido entre o seu povo sem que o Pai, o Filho e o Espírito Santo estivessem juntos (por exemplo, Ne 9.20). Por outro lado, o fato é que, em algum sentido, o Espírito Santo não havia descido sobre o povo de Deus antes daquele dia em Atos 2. É esse sentido que precisamos compreender.
O Espírito Santo certamente agia na obra da regeneração ou novo nascimento. Do contrário, ninguém no Antigo Testamento teria se convertido a Deus. Essa atuação do Espírito certamente não mudou. Além disso, o Espírito Santo já operava a santificação progressiva, do contrário nenhum cristão teria sido fiel e até exemplar para os crentes do Novo Testamento até o fim da sua vida. Ademais, o Espírito Santo também já era concedido como penhor da salvação eterna (cf. Ef 1.13–14; 2Co 5.5), senão qualquer cristão do Antigo Testamento poderia “perder a salvação” no meio do caminho. É absurdo supor, como muitos crentes supõem, que os crentes do Antigo Testamento só podiam obedecer a Deus com suas próprias forças sem o auxílio do Espírito Santo. Se fosse assim, quão longe eles teriam chegado? E, no entanto, chegaram bem mais longe em santidade do que inúmeros cristãos da era depois de Cristo.
Para sabermos o que o Espírito Santo faria na nova aliança, precisamos ler quais promessas de Deus estão associadas a essa inauguração. Posso distinguir duas categorias gerais. Primeiro, uma que tem a ver com um relacionamento mais próximo com o Senhor:
Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei (Jr 31.31–34; Hb 8.8–12).
Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor; e será grande a paz de teus filhos (Is 54.13; Jo 6.44).
O texto com que lidamos anteriormente em Ezequiel 36 também promete a mesma coisa. Quando o Espírito Santo descesse sobre o povo, ele iria inscrever o conhecimento e a vontade de Deus diretamente no coração deles. Ele iria de fato causar que o povo fosse obediente a Deus. Isso se cumpre na nova aliança de duas formas. Primeira, na esfera individual, todo crente pode acessar Deus diretamente, sem intermediários. O próprio Espírito Santo seria o mestre deles e lhes ensinaria a vontade de Deus. Isso, é claro, não diminuiu a importância do estudo da Escritura nem do ministério docente na igreja. O ponto é que Deus iria “fazer isso funcionar”. Todos os cristãos, e não apenas os levitas e profetas, receberiam de Deus a competência de entender as coisas de Deus diretamente. É por isso que, em princípio, todos os homens cristãos podem se tornar pastores. É por isso inclusive que todo cristão pode rejeitar o ensino distorcido da sua igreja desviada, ler a Bíblia e entendê-la corretamente, sem a necessidade de alguém explicar e sem a necessidade de uma revelação especial e sobrenatural de Deus.
A segunda forma é realizada em nível comunitário: finalmente, a igreja iria parar de cair em apostasia toda hora e iria realmente obedecer a Deus e crescer. A igreja não mais ficaria, como no Antigo Testamento, esquecendo-se de Deus e voltando à idolatria o tempo inteiro. Ela iria consistentemente levar adiante a mensagem de Deus e valorizar a sua Palavra, sendo fiel até a morte. O Espírito Santo derramado iria dar sucesso à igreja. Basta observar o crescimento exponencial da igreja em meio a tantas dificuldades no livro de Atos e comparar com a situação de rebelião e apostasia constantes no Antigo Testamento.
Mas o que mais nos interessa aqui é a segunda categoria de promessas associadas ao Espírito Santo: aquela que concede dons e poderes sobrenaturais a todos os cristãos:
E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias. Mostrarei prodígios no céu e na terra: sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o Senhor prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar (Jl 2.28–32).
Essa promessa não aguarda um cumprimento futuro, pois Pedro disse em Atos 2.14–21 que, naquele instante em que o Espírito Santo desceu sobre a igreja, essas palavras se cumpriram. Foi isso que aconteceu naquele dia:
Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem (At 2.1–4).
A partir daquele dia, todos os cristãos puderam exercer os poderes divinos. Isso sim era uma novidade. No Antigo Testamento, o Espírito Santo agia em alguns poucos homens para lhes dar capacidades sobrenaturais:
Disse mais o Senhor a Moisés: Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira, para toda sorte de lavores (Ex 31.1–5).
Chegando ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do Senhor de tal maneira se apossou dele, que as cordas que tinha nos braços se tornaram como fios de linho queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos. Achou uma queixada de jumento, ainda fresca, à mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens (Jz 15.14–15).
Então, enviou Saul mensageiros para trazerem Davi, os quais viram um grupo de profetas profetizando, onde estava Samuel, que lhes presidia; e o Espírito de Deus veio sobre os mensageiros de Saul, e também eles profetizaram. Avisado disto, Saul enviou outros mensageiros, e também estes profetizaram; então, enviou Saul ainda uns terceiros, os quais também profetizaram. Então, foi também ele mesmo a Ramá e, chegando ao poço grande que estava em Seco, perguntou: Onde estão Samuel e Davi? Responderam-lhe: Eis que estão na casa dos profetas, em Ramá. Então, foi para a casa dos profetas, em Ramá; e o mesmo Espírito de Deus veio sobre ele, que, caminhando, profetizava até chegar à casa dos profetas, em Ramá (1Sm 19.20–23).
No entanto, Moisés expressou seu desejo de que esses poucos se tornassem todos:
Porém, no arraial, ficaram dois homens; um se chamava Eldade, e o outro, Medade. Repousou sobre eles o Espírito, porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda; e profetizavam no arraial. Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus escolhidos, respondeu e disse: Moisés, meu senhor, proíbe-lho. Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito! (Nm 11.26–29).
Tendo isso em vista, como podemos entender de outra forma o “poder” que Jesus prometeu aos discípulos logo antes de subir ao céu?
Vós sois testemunhas destas coisas. Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder (Lc 24.48–49).
Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (At 1.6–8).
Quando Cristo subiu ao céu como rei vitorioso, ele distribuiu “presentes” aos seus súditos, isto é, ele distribuiu dons ao seu povo quando do envio do Espírito Santo:
E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens (Ef 4.7–8).
Todos esses textos em conjunto provam isto: a grande diferença que o Espírito Santo veio fazer no dia de Pentecostes foi distribuir a todos os cristãos todos aqueles poderes que antes eram reservados a uns poucos. É por isso que, no dia, todos os 120 cristãos falaram em línguas, não só os apóstolos.
Tudo isso nos ajuda a entender as promessas que Jesus fez em João 14 — 16 concernentes ao envio do Espírito Santo. Enquanto Jesus esteve com os discípulos, ele lhes deu autoridade para expulsar demônios e curar enfermos, como vimos. Se Jesus iria para longe, como ficaria essa autoridade? E como se cumpririam todas as demais promessas de poder que aparecem no Antigo Testamento? Esta foi a resposta que Jesus deu: ele enviaria o Espírito Santo para certificar os discípulos de que eles ainda estavam juntos, de que ele não os abandonaria. O Espírito Santo guiaria os discípulos a toda verdade e lhes lembraria das palavras de Jesus. Isso faz todo o sentido quando pensamos em termos dos poderes que Jesus prometeu. Como os discípulos saberiam que ainda poderiam operar milagres? Porque o Espírito Santo estava com eles confirmando as palavras de Jesus. Como os discípulos saberiam que o ministério do evangelho teria sucesso e que eles mesmos não seriam confundidos? Porque o Espírito Santo estaria com eles dando-lhes capacidades sobrenaturais para realizar a missão do Messias.
Tudo isso nos leva a conclusões bastante desagradáveis para a cristandade moderna. As igrejas de hoje não têm poder. As igrejas de hoje são péssimas na operação de milagres, no discernimento da verdade e no impacto evangelístico sobre o mundo. Os carismáticos fazem muito barulho e não conseguem quase nada. Os cessacionistas elaboram teorias que justificam o fracasso deles como o modo correto da igreja viver. Veja, eles detestam a ideia de que o batismo do Espírito Santo confere dons e poderes, porque eles rejeitam totalmente os dons e poderes milagrosos e mesmo assim querem se convencer de que foram batizados com o Espírito Santo. É o procedimento padrão: se a Bíblia diz que os crentes são de um jeito e eu sou de outro, não é porque eu estou errado, é porque a Bíblia quer dizer outra coisa. Assim, eles inventam maneiras de identificar o batismo no Espírito Santo com qualquer das suas operações que não envolvem poder. Mas o fato é que, até onde vai a hermenêutica bíblica e não a prática, os pentecostais fizeram um trabalho muito melhor do que os reformados.
A verdade é que o batismo no Espírito Santo é uma operação distinta da conversão e que é evidenciada pela manifestação de milagres. As melhores provas disso estão no livro de Atos mesmo: o dia de Pentecostes, a conversão dos samaritanos, a conversão dos gentios na casa de Cornélio e os cristãos de Éfeso. São quatro vezes em que o Espírito Santo desce fazendo manifestações milagrosas (não necessariamente línguas). Com base nisso, é de se esperar que todo crente batizado no Espírito Santo também manifeste poderes milagrosos. Isso concorda totalmente com as promessas e profecias do Antigo Testamento, especialmente a de Joel.
O que os reformados fazem com isso? Dizem que são “exceções”. Vou dar uma dica pra você: qualquer esquema teológico que justifique as suas dissonâncias como “exceções” está errado. Como assim, exceções? Foram 4 descidas do Espírito Santo e 4 manifestações milagrosas, ou seja, 100% dos casos. Se essas são as exceções, onde está a regra? Eles tentam então achar a “regra” nas epístolas, quando elas descrevem que o Espírito Santo foi dado aos crentes de forma geral, como em Efésios 1.14 ou 2Coríntios 5.5. A conclusão deles é que todos os crentes são batizados no Espírito no instante da conversão e, uma vez que nem todos os convertidos manifestam milagres, segue-se que o batismo no Espírito não envolve milagres via de regra.
O cômico é que, mesmo se a interpretação deles estiver correta — mesmo se todos esses textos falam do batismo no Espírito Santo, e não de alguma outra operação comum do Espírito, como a regeneração — isso não refuta nem um pouco a posição pentecostal. Talvez todos os crentes foram batizados no Espírito e todos manifestavam milagres. Na verdade, é exatamente isso que devemos esperar com base nas promessas bíblicas. Como que isso favorece os reformados, que não evidenciam poder milagroso nenhum e até pregam contra esses poderes? Mais uma vez, como foi com Zacarias, teria sido melhor se tivessem ficado calados…
A ênfase dos reformados ao citar as epístolas é que o batismo no Espírito Santo acontece sempre no momento da conversão, do contrário os apóstolos não teriam falado de todos os crentes em geral como se tivessem o Espírito. Para o nosso propósito aqui, não é necessário refutar isso, embora seja bem fácil, apenas lembrando que aquilo que é dito na generalidade não necessariamente se aplica a todos os indivíduos. Por exemplo, Paulo também assume em vários lugares, como em Gálatas 3.27, que todos os crentes foram batizados na água, mas isso não significa que a conversão e o batismo nas águas aconteçam sempre ao mesmo tempo. O mais importante aqui é provar que o batismo no Espírito Santo inclui necessariamente o poder de operar milagres, incluindo a cura de enfermos. Logo, se um cristão não consegue curar enfermos, é porque ele ainda não foi batizado no Espírito Santo. E, se ele insistir que todos os crentes são batizados no Espírito Santo desde o momento da conversão, isso só piora, pois demonstra que ele nem convertido é pelos seus próprios padrões.
Jesus disse claramente que o Espírito Santo confere poder aos cristãos, poder para serem suas testemunhas. Muitos cessacionistas limitam então o batismo no Espírito ao poder para testemunhar, e indicam a mudança em Pedro, que, de alguém que negou Jesus, passou para alguém que pregou ousadamente no Pentecostes. Isso está correto, mas não exclui a concessão de poderes milagrosos, antes confirma. Como vimos nos textos da Grande Comissão, os sinais milagrosos acompanham os que creem, e Jesus sempre ordenou os discípulos a pregarem o evangelho, curarem enfermos e expulsarem demônios. O testemunho sempre envolve tanto a evangelização como as demonstrações de poder milagroso. É a palavra e a ação juntas. Uma testemunha de Cristo que não faz milagres é uma testemunha pela metade.
O último recurso dos cessacionistas é reclamar que essa separação entre a conversão e o batismo no Espírito Santo cria um “elitismo”. Isto é, os cristãos que não manifestam milagres ficam como que por baixo, enquanto que aqueles que operam os dons milagrosos se sentem de primeira categoria. Bem, pra começar, isso não prova que o “elitismo” está errado. Talvez o certo seja isso mesmo. Eles nunca provaram qual é o problema inerente a essa distinção. Mas de qualquer modo, esse elitismo poderia acontecer em qualquer outra divisão. Cristãos que receberam o batismo nas águas poderiam se sentir melhores do que os que ainda aguardam o dia do batismo. Os homens envolvidos no ensino bíblico poderiam se sentir superiores aos que não têm essa competência. Aqueles que estão admitidos à ceia podem se sentir melhores do que os que estão sob disciplina. O certo não é acabar com toda distinção e hierarquia, e sim tratar da fraternidade e do amor em meio a essas classificações. De qualquer forma, no caso do batismo no Espírito, isso não deveria ser um problema, pois não há, em princípio, nenhum motivo para que esse batismo demore.
Cristo deu autoridade aos discípulos sobre as enfermidades. Ele voltou aos céus, mas enviou o seu Espírito para perpetuar essa autoridade. Ele fez isso não só aos apóstolos, mas a todos os cristãos. Todo cristão tem direito ao Espírito Santo para operar milagres, especialmente curar enfermos.
Jesus se referiu ao batismo no Espírito Santo como poder. O cristianismo é uma religião de poder. Os cristãos são aqueles que têm o poder. E esse poder é maior do que qualquer poder natural que os homens possam conseguir por meio da política, do enriquecimento ou de guerras. É o poder que vem do alto para destruir as enfermidades, fazer recuar as hostes das trevas, ferir de pragas os inimigos de Deus, lançar montanhas ao mar, caminhar sobre as águas, convocar feras ao nosso serviço (como fez Eliseu), paralisar o sistema solar inteiro, andar no meio do fogo e tudo o mais que os servos de Deus fizeram na Escritura. A cristandade tem o poder sobre todo poder e mesmo assim curva a cabeça e se prostra diante de todos. É como se um leão se deitasse para uma ovelha passar por cima. É castração espiritual. Os cristãos veem nas derrotas, sofrimentos e irrelevância um motivo de se gloriar. Isso é suicídio. Os cristãos devem amar o poder, porque o Todo-poderoso lhes deu autoridade e o próprio Espírito Santo para fazer milagres e mais milagres, até maiores do que aqueles que Jesus fez.
Quando os teólogos tentam nos convencer de que a operação de milagres cessou, então eles tiram de nós aquilo que nos distingue como cristãos da nova aliança e nos fazem retroceder para o Antigo Testamento. A operação de milagres só pode cessar se o Espírito Santo cessar, se ele se retirar do meio de nós. Mas fica pior: quando eles nos convencem de que não podemos sequer receber as bênçãos pactuais pela fé, como a cura de doenças, eles nos tornam ainda mais pobres do que os cristãos do Antigo Testamento. Eles nos colocam na posição mais fraca e desprivilegiada de toda a história. Não permita que ninguém faça isso com você. Vá e cure enfermos no poder do Espírito Santo. Se você não conseguir, não invente desculpas, mas busque o Espírito Santo. Pode ser que você ainda não tenha sido batizado no Espírito, o que não surpreenderia, tamanha é a confusão, a ignorância e a incredulidade da cristandade hoje. Busque o poder do alto e seja uma testemunha poderosa diante desta geração incrédula.
— Poder do Alto