“Esvazie os Hospitais!”
“Se o dom de curas ainda existe, então por que esses pentecostais não saem esvaziando os hospitais??”
1) Que te importa? Você só vai curar pessoas depois que vir todos os pentecostais fazendo isso? É isso que você chama de obediência a Deus?
2) Havia um bocado de enfermos ao redor do tanque de Betesda, e Jesus só curou um. Vai reclamar com ele agora?
3) De onde você tirou que ninguém está esvaziando os hospitais? É claro que os leitos estão sempre lotados, mas como você sabe que a fila de espera não estaria cem vezes maior sem as curas nas igrejas? Você já fez essa pesquisa de campo, manipulando as variáveis direitinho?
4) Nos hospitais, existe uma pessoa chamada recepcionista. Ela vai te dizer quais quartos você está autorizado a visitar, em quais horários e por quantas horas ou minutos. Ou você acha que o certo é arrombarmos as portas e sair correndo pelos corredores gritando curas com os seguranças atrás de nós?
5) Além disso, o enfermo precisa crer na cura. Você não pode sair curando qualquer pessoa só porque você quer. Todas as curas bíblicas aconteceram com doentes que já estavam buscando a cura em Deus. Você pode ministrar a cura a quem já crê ou está disposto a crer e aprender mais. Então, ficar adentrando quartos de desconhecidos nos hospitais, nas raras vezes em que você conseguir permissão para subir, e ainda precisar conversar com o doente para levá-lo à fé em uma janela de horário curta pode não ser a estratégia mais eficiente.
6) O que nos indica que a estratégia de curar nas igrejas e em outros encontros espirituais é a melhor. Não há nenhuma burocracia atrapalhando, e o seu público será de pessoas que já estão em busca disso mesmo. Portanto, a melhor maneira de “esvaziar os hospitais” é investindo no ministério de curas antes que as pessoas precisem ser hospitalizadas. A igreja deveria ser o gargalo da entrada nos hospitais.
Agora, imagine ter de explicar algo tão ridiculamente óbvio a doutores multi-diplomados campeões da apologética e estrelas acadêmicas com milhares de visualizações na internet, e que são pagos para saberem pensar direito sobre questões como essa. É esse o tamanho da fraude do brilhantismo cessacionista.
— André de Mattos Duarte