Deus do Vinho
(João 2:1–12)
1. Jesus transformou água em vinho. Alguns cristãos gostariam que ele tivesse transformado vinho em água, para que pudessem obrigar todos a se absterem do que Deus criou para ser consumido pelos fiéis com ações de graça, mas não temos tal evento na Escritura. Jesus transformou água em vinho e ninguém pode mudar isso. Jesus é o Deus do vinho.
2. Jesus transformou água em vinho numa festa. A Bíblia associa o vinho à alegria e à celebração. É Deus quem provê o vinho que alegra o coração do homem (Salmos 104). Dizer que Deus é o Deus do vinho é o mesmo que dizer que ele é o Deus da alegria, da festa. Não somente das festas religiosas ou da alegria espiritual, mas também das festas sociais e da alegria natural.
3. Jesus transformou água em vinho numa festa de casamento. O deus do vinho dos pagãos era o patrono da embriaguez e da orgia, mas Jesus se apresenta como Deus do vinho no contexto de um casamento. A alegria e as festas que Deus aprova são as da pureza.
4. Jesus transformou água em vinho numa festa em que os convidados já tinham bebido bastante. Não é que ele tenha permitido o consumo de um pouco de vinho, em vez disso, ele encorajou o consumo abundante. Ele realizou um milagre para garantir que os convidados continuassem bebendo. Ele não pensou que o milagre era uma realização indigna do Cristo ou um abuso do poder de Deus.
5. Jesus produziu cerca de seiscentos litros de vinho de alta qualidade a partir de água comum. Ele é um provedor generoso e formidável. Ele gosta de fazer as coisas com abundância e espetáculo, mesmo quando não há uma necessidade vital. Os convidados já tinham bebido bastante e nenhum deles morreria de sede se o milagre fosse retido. Jesus realizou o milagre para garantir a diversão, não a vida.
— Gabriel Arauto