A Honra da Cura
“Passados esses dias, Isabel, sua mulher, concebeu e ocultou-se por cinco meses, dizendo: Assim me fez o Senhor, contemplando-me, para anular o meu opróbrio perante os homens.” (Lucas 1:24–25 ARA)
“Ela concebeu, deu à luz um filho e disse: Deus me tirou o meu vexame.” (Gênesis 30:23 ARA)
Raquel e Isabel viviam envergonhadas porque não podiam ter filhos. Em sociedades que valorizam a fertilidade e a descendência, a esterilidade é um estigma. Felizmente, Deus muda a vergonha em dupla honra com cura. Ele desfez a humilhação dessas pobres mulheres tornando-as férteis, e elas finalmente puderam acalentar filhos.
A infertilidade não é a única doença degradante. Há enfermidades que desfiguram o rosto, que fazem o doente restejar ou feder, ou depender de outros para limpar-se e vestir-se. A gagueira não embaraça? A demência não humilha? Depois de perder uma mama para o câncer, a esposa pode sentir vergonha do próprio corpo, e é muito humilhante para o marido ser sexualmente impotente.
É difícil pensar numa doença que não humilhe o doente de alguma forma, mas o que eu disse antes repito: Deus devolve a dignidade ao enfermo curando-o milagrosamente. Ele restaura a boa aparência, devolve a força e o movimento aos membros do corpo, desimpede a língua, restaura a memória, reconstrói membros mutilados e revigora os amortecidos.
— Gabriel Arauto